quarta-feira, julho 28, 2010

Solução?!

(...) Então criam uma verdade "absoluta, inquestionável e eterna" até que outro momento vivido surja e os instiguem novamente a ponto de mudarem ou acrescentarem uma reflexão importante naquilo que era tido como absoluto.

Não tem um concenso que vai solucionar os problemas para o resto da vida. A regra do universo no qual vivemos, é justamente não as ter.
As justificativas que formulamos - subjetivamente - não garantem a eficiência da sua aplicabilidade e não tem "ninguém" que diga que a "solução" (justificativa, reflexão encontrada) está certa ou errada. São perspectivas diferentes... Percepções de limitações e abrangências igualmente distintas

Peculiaridades.

É... Essa é uma verdade e umas das consideradas práticas existentes na vida, no cotidiano ou na rotina se assim quiser chamar, onde cada pessoa se “apresenta” como aquilo que é.

Colecionamos isso ou aquilo, seja no computador, em uma pasta velha no guarda-roupa decorada por você mesmo há anos ou uma caixa de artesanato única que recebeu de presente.

Sejam as figuras coloridas criadas por um artista anônimo na internet com sua simplicidade e transparência nos quadros ou uma fotografia autêntica e cativante com suas cores saltitantes como também a sutileza do preto&branco...

Há também aquele velho hábito de preservar certas memórias em um caixa de sapato... Bilhetes, cartas, régua, artesanato, blusa, perfume (restante ou não), dentes de leite, batom no seu fim, fotografias, blusa, cartas... Até mesmo relatar as frases de filmes, de livros ou de pessoas comuns no decorrer do dia-a-dia para acrescentar às suas idéias assim que as ouviu ou não.

Por último e não menos importante, encontram-se as transformações e criações feitas a partir das ditas "frustrações". Fase esta de significativa importância para deixar fluir aquilo que desperta por dentro. Retirar algo que tenha validade naquilo que abraçamos por meio minuto e, ao mesmo tempo, queremos jogar fora e fazer com que suma: Dor.

(A respeito do título)
Manias não chegam a ser. É apenas uma forma de nos libertar das pressões de todos os dias, transportando "isso vivido/ escutado" para uma outra atmosfera, escolhida e, muitas vezes criada por você mesmo... Enfim, válvulas, alternativas, trilhas curtas ou longas – depende da intensidade e vontade – das particularidades de cada ser.

terça-feira, julho 27, 2010

Vida cruel : Dispensáveis X Indispensáveis

Outro dia uma mensagem do tipo "Sorte de hoje" trouxe o seguinte: Seja Indispensável na vida de alguém.

Vida cruel : Dispensáveis X Indispensáveis

Indispensável é um adjetivo estranho no sentido de que se a pessoa não é indispensável, a mesma torna-se um "quase" (para aliviar) "tanto faz" na vida do outro ou em qualquer outra situação. Esse mesmo indivíduo até passa a ter perto de si palavras ocultas como "qualquer" ou "indiferença", uma vez que não é tido como um ser indispensável.

Ainda bem que quem não "é digno" - segundo julgamento de outrém - de um "você é indispensável!" não sabe que o é!
E, "sorte" daqueles que são indispensáveis! Embora isso tenha um lado negativo no que se refere à dependência que a outra pessoa possa ter deste, o mesmo se sente fortificado, uma vez que tem ciência da sua "importância".

A questão da dependência em si pode ser encarada como algo que denota determinada falta de individualidade, ao se considerar que a solicitação do consentimento do outro ou da sua opinião é decisiva em alguns momentos. O interessante é que em um relacionamento isso é levado para o lado da unidade, em que o casal forma o Uno em que a peculiaridade e as vidas próprias são deixadas de lado em prol dessa fusão, junção... Enquanto que o razoável e, muitas vezes, saudável seria que ambos mantivessem suas particularidades e que em determinadas situações cedessem ou não, ou seja, argumentassem de fato sua posição de forma a evitar o conformismo. Este último pode degradar cada vez mais as pessoas uma vez que este ato leva à comodidade.

"A harmonia é a união dos contrários e a concordância das discordâncias".

M.

domingo, julho 25, 2010

Início...


Uma cadeira nova e uma enoooooorme vontade de escrever, escrever, escrever... resta saber "o quê"!

Quem nunca pensou em escrever uma história sobre sua própria vida? Costumava ter muito essa vontade e para escrever especificamente uma parte da minha vida, pelos simples motivo de não perder os detalhes que sempre prezei e continuo prezando dos fatos vividos. Achava que seria interessante... mas enfim, não o fiz e não há arrependimentos. Melhor tentar argumentar sobre "assuntos mais utéis" para determinado fim. Bem, falando no geral assim, fica obscuro demais!

Porque não começar a escrever sobre o "Por que criar o blog?" Talvez, uma grande tentativa de iniciar algo.
Dúvidas com relação a identidade no sentido de revelá-la ou não. Sempre que há uma exposição, há crítica. Pessoas com seus 'poderes de criar opniões' sobre tudo e todos. O receio de um rótulo é muito grande - há de se admitir! E, o que vem atrelado a isso: é de virar mera 'blogueira senso comum ou nonsense'. Enfim, esse pode ser um risco a ser corrido em prol de uma possível construção. Uma tentativa, somente - melhor encararmos as coisas dessa forma, pelo menos nesse primeiro momento. Posteriormente, iremos ver o que teremos como opinião a respeito da decisão "criar um blog".

Decisão no que se refere à opnião última? Não... não teremos uma opinião última, até o momento em que de tantas dúvidas, angústias ou alegrias pelas reflexões realizadas, criemos uma 'nova verdade' que fundamente o refutamento do que havia sido construído até então para a criação ou, até mesmo, aprimoramento de uma nova 'forma de pensamento'. Pensamento este, que pelo que estamos tratando aqui nunca será um 'gelo de forma plástica', porque mudará em busca da claridade, em busca da evolução, de esclarecimentos acerca daquilo que nos indaga.

Talvez o melhor momento para de fato nos 'pegarmos nessas situações' é quando mais sofremos em virtude do 'improvável' ou do 'que não esperávamos' ter acontecido. Aí sim, podemos ver que pensamos sobre o que estamos fazendo e, sobre o que de fato queremos. Ou "será que tem de ser assim como estou pensando?" ou "posso mudar de rota não necessariamente estar preso ao que acho que tem de ser?", "seria melhor não esperar mais as coisas e viver a vida com o imprevisível?!"

Enfim, a conversa está tomando outro rumo, enquanto surge um outro ponto: "Sofrendo, as pessoas produzem talvez as coisas que mais são verdadeiras e/ou que querem deixar transparecer. Só quando costumam ser castratas ou frustradas é que páram para refletir sobre elas mesmas ou sobre o que estão fazendo de suas vidas." Seria algo que no meio do 'talvez ou das interrogações', de um característico 'vazio' que buscamos saber da nossa identidade para com nós mesmos ou para com o que estamos passando.


Talvez, tudo isso seja uma grande 'mentira' também. Quem vai saber? Verdade ou mentira? Certo ou errado? São tudo especulações acerca da realidade e do que acontece conosco que tentamos explicar e expressar. Especulações estas que se transformam em opiniões que damos ou rotulamos para as situações que vivemos.


Antes de terminar esse suposto primeiro post, só mais um argumento sobre o assunto aqui tratado: Será que se esperar uma outra hora para 'criar o blog' iria retirar essa vontade que surgiu e que ainda permanece por aqui? Será que nossas falas e expressões têm suas horas específicas para serem 'apresentadas'?! Se esperar não irei abrir a conta do blog com a 'vontade' que estou nesse momento e não o farei das próximas vezes com o mesmo universo criado nesse momento. As circunstâncias trazem consigo seus sentimentos e pensamentos.

Então... (reticências)
Enfim, acho que é isso. Na verdade, o primeiro post foi uma justificativa e, como tal, algo um tanto quanto pessoal - subjetivo.

M.